Aprendi desde muito cedo, a lidar com situações de crise.
Primeiro, por ter nascido em uma família de poucas posses, mas de muita luta. Me acostumei a ver meus pais, sempre, envolvidos com alguma iniciativa empreendedora para compor renda e conduzir os filhos à tão sonhada “faculdade”. Depois, no início de minha adolescência, um acidente de trânsito, tirou de mim, a pessoa que eu mais amava, meu irmão. Por um período achei que a vida não tinha mais nenhum sentido, mas a sabedoria dos mais velhos, no caso meus pais, me ensinou, que tudo passa, mas o ensinamento fica, se soubermos ver “o copo meio cheio”.
É fato, que vivências como estas, te tornam um sujeito um pouco mais frio do que a maioria, e as vezes até incompreendido, mas por outro lado, te dá superpoderes, para enfrentar situações difíceis.
Já não sei mais contar quantas crises, já vivi, mas uma coisa eu tenho certeza, a economia, pode desaquecer, mas ela nunca vai parar…
Outra frase que carrego comigo é que enquanto houver choro, haverá alguém vendendo lenços.
E é com base neste raciocínio que vou começar o papo de hoje.
Numa crise, sem precedentes, como esta que estamos atravessando, é muito difícil enxergar a luz no fim do túnel, mas é preciso resiliência, para pivotar o mais rápido possível os seus planos e surfar a próxima onda.
Não dá para adivinhar o que vem por aí, mas já dá para saber que jamais será como antes.
Então, se você é investidor e já estava incomodado com os rendimentos da renda fixa, esta é a grande oportunidade de aprender um novo jogo, e considerar, de fato, se esta onda te interessa.
Estou aqui chamando a atenção, não apenas, para uma mudança de portfólio, na sua carteira de investimentos, mas para o fato de que, investir em startups, apesar da exposição ao risco, existe um lado, que está ligado ao “propósito”.
Levando-se em conta que o startup mindset, tem como premissa, resolver problemas reais da sociedade, talvez faça muito sentido, você colocar algum dinheiro em algo que você conheça muito e acredita.
Soluções como o Uber, Nubank, QuintoAndar entre tantas, estão mudando a vida de muita gente ao redor do mundo e há pouquíssimo tempo atrás, eram apenas ideias sendo validadas por uns poucos empreendedores, que precisaram de um pouco de dinheiro e da ajuda de gente experiente como você, que está lendo este artigo agora.
O chamado smartmoney, pressupõe investidores que aportem muito mais Smart do que Money. Conhecimento técnico, networking, expertise em gestão, visão de negócios, etc. são ingredientes que valem ouro e que podem reduzir o risco do capital, quando um investidor anjo, ou um fundo de venture capital, decidem se juntar a uma ideia que resolve um problema de muita gente.
Não estamos falando aqui de um cassino, certo? Como todo investidor juizado, reservar uma pequena parte do seu patrimônio e aprender como funciona este universo, pode ser estimulante, e no Brasil, este mercado está amadurecendo muito rápido. Já não são raros os casos em que a multiplicação do capital ultrapassa os 2 dígitos.
O pioneirismo da Anjos do Brasil, já remonta quase uma década, e ajudou a colocar as primeiras pedras no ecossistema de empreendedorismo de inovação no país, e junto com outros agentes, como Astella Investimentos, Monashees, Kasek, Canary, etc. prepararam um terreno fértil e mais organizado, para novatos que estão querendo entrar na água agora.
CVM, cultura e legislação, já fazem parte desta cesta, e facilitam a entrada de capital e catalisam o empreendedorismo de negócios escaláveis, como no Vale do Silício, Tel Aviv entre outros. São Paulo já é o 12º ecossistema de startups do mundo, sendo que os 5 primeiros são cidades americanas.
Investimento anjo e venture capital, não é mesmo para todos, mas se você acha que pode fazer a diferença, incentivando o empreendedorismo, vale a penha conhecer uma pouco mais sobre este mundo.
Como eu disse no início, o dinheiro, não desaparece, ele apenas troca de mãos. Então fica claro que apesar de alguns setores estarem sofrendo com os efeitos da pandemia, existem outros que estão explodindo, e sim, existem muitas oportunidades a serem exploradas, nas próximas ondas…
Nosso principal papel hoje, na WeGo, é ajudar na evangelização desse ecossistema, por isso nossos programas visam disseminar esse modelo mental e de negócios que está transformando o mundo.
Queremos conectar empreendedores, empresas e investidores, para que juntos possamos oferecer soluções de alto impacto para a sociedade.
A principal matéria prima para os investidores são as startups. Por outro lado, boas ideias, precisam ser alavancadas e ganhar mercado. Nosso papel é desenvolver estes empreendedores e aproximá-los do capital.
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Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação
Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.