Ao observarmos os gatilhos das principais conquistas científicas da humanidade, veremos que elas são marcadas por intensas crises econômicas, sociais e por guerras.
Aliás, este texto só está sendo escrito em português, em terras brasileiras, porque a coroa portuguesa patrocinou as grandes navegações em resposta às guerras, à fome e à peste negra, dos séculos XIV e XV.
Outras inovações tecnológicas e científicas, como o forno de micro-ondas, o GPS, a energia nuclear e a popularização da penicilina surgiram devido às duas grandes guerras mundiais, no século XX.
Em outro momento histórico, em meio à crise financeira de 2008, startups como Uber, Airbnb, Spotify, Slack nasceram das incertezas econômicas e em pouco tempo conquistaram milhões de clientes pelo mundo.
Por que muitas inovações acontecem em meio às crises?
Talvez porque o evento desencadeante para o surgimento de uma solução, seja o “problema”. E num contexto de crise, os “problemas” ficam mais latentes para as mentes empreendedoras.
Os próximos unicórnios que farão companhia ao Uber e Airbnb ainda não são conhecidos, só saberemos deles daqui há alguns anos, mas é líquido e certo que o ecossistema de inovação mundial, e principalmente no Brasil, aceleraram uma década, num cenário onde o protagonismo aparente, estava a cargo da maior pandemia da história da humanidade.
Logo nos primeiros dias de janeiro, a Loft, uma plataforma digital que simplifica a venda e compra de imóveis, ganhou o status unicórnio brasileiro com apenas 16 meses de existência. E agora na “última sexta-feira de trabalho” no ano, a Creditas anunciou um aporte e passou a figurar na lista dos unicórnios tupiniquins.
Há algumas semanas antes, o C6 Bank, banco digital criado por ex-diretores do BTG Pactual ultrapassaram a marca de U$ 1 bilhão em valor de mercado.
Sinais de que apesar das diversas faces da grave crise brasileira, dos últimos anos, as startups apontam para uma renovação do perfil empreendedor. Nunca se empreendeu tanto no Brasil, por oportunidade, como nos dias atuais. Somos um solo fértil, ainda inexplorado
Mesmo as grandes empresas, como a Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) foram obrigadas a se reinventarem e colocaram um celular na mão de cada vendedor para iniciarem a sua transformação digital.
Enquanto isso, a sua concorrente Magazine Luiza foi ao mercado fazer uma série de aquisições como o portal de notícias Canaltech, a In Loco Media e o marketplace Hub Sales.
Até mesmo o Governo Federal participou dessa transformação com o lançamento do PIX, que promete revolucionar o sistema de pagamentos, nos próximos anos.
Além disso, assistimos à regulamentação dos serviços de telemedicina que impulsionaram as health techs, e a aprovação do Marco Legal das Startups, pauta antiga dos fundos de investimentos no Brasil.
Por esse motivo, acredito que 2020 foi uma prévia da disrupção econômica-tecnológica que iremos assistir nos próximos capítulos.
Tanto os empreendedores como empresas já entenderam que a situação pode mudar radicalmente com a chegada de um fato novo, assim como foi com a pandemia, e estão mais preparadas para se adequarem à nova realidade.
O próprio Airbnb pode ser lembrado como representante deste novo paradigma de mudanças e adaptação de rumos, diante das incertezas. Em junho, seu fundador, Brian Chescky, afirmou “Levamos 12 anos para construir a empresa e perdemos quase tudo em semanas”. Porém, em questão de meses o Airbnb toma conta das manchetes novamente com um dos maiores IPOs do ano e uma valorização de 112%.
E para caminhar nesse cenário de extrema incerteza e grandes oportunidades, hubs como a WeGo ajudam empreendedores e empresas a se prepararem para superarem os desafios e se tornarem protagonistas em seus mercados.
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Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação
Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.
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Publicado por
Luiz Fernando FeijóCo-Founder – CEO na WeGo Hub de InovaçãoPublicado • 4 s41 artigosConfira o artigo que escrevi,sobre:O ano brasileiro da Inovação!