Há pouco mais de uma semana, o ato de um bilionário foi pauta da imprensa, no mundo inteiro.
O bilionário Charles “Chuck” Feeney, fundador da Duty Free, aquela rede de lojas de free shops de aeroportos, doou toda a sua fortuna para instituições de caridade e universidades.
Chuck seguiu o exemplo de outros bilionários, como Bill Gates, que montou a sua própria fundação, e Jeff Bezos que decidiu criar uma escola de educação infantil totalmente gratuita para crianças carentes em Des Moine, estado de Washington.
No Brasil, temos exemplos de empresários como Jorge Paulo Lemann que criou a Fundação Lemann para apoiar a educação pública.
Mas o que leva estes empresários a abrir mão de seu patrimônio e também de suas carreiras para se preocupar com o próximo?
Talvez, parte dessa resposta esteja em nossa última Live de Quinta, quando tive a oportunidade de conversar sobre Marketing Científico e investimentos com Anderson Palma, VP de Growth e Performance da Suno Research.
Anderson nos contou que grande parte da sua motivação ao mentorar e até investir em startups, em programas de aceleração, é a de ajudar a economia local
Segundo ele, quando uma startup entra no estágio chamado scale up (crescimento acelerado) ela é capaz de gerar milhares de empregos e mudar a economia em seu entorno
Valores e crenças como os de Anderson Palma, tem se tornado cada vez mais comum, sobretudo em ecossistemas de inovação aberta.
Muitas vezes, por trás de uma boa proposta de valor, há um propósito muito forte que move o empreendedor a resolver um grande problema da sociedade.