Big Data como motor da inovação

“Dados: O novo Petróleo”

Esta tradução livre de “Data is the new oil”, expressão criada por Clive Humby, matemático londrino especializado em ciência de dados, tem sido utilizada, quase como um mantra, no mundo dos negócios, para expressar a ideia de valor, dos dados digitais, comparável ao velho “ouro negro”.

Mais também reflete a necessidade de se saber fazer bom uso deles para aproveitar todo o seu potencial.

Recentemente, o aplicativo chinês TikTok entrou na mira de uma celeuma política capitaneada por Donald Trump, que teve como protagonistas, nada mais nada menos do que as gigantes Microsoft e Oracle, daquilo que se chamou de “risco à segurança nacional.”

Mas como os dados ganharam essa importância econômica em tão pouco tempo?

Com o florescimento das big techs, do Vale do Silício, e o desenvolvimento do mercado de publicidade online e de plataformas como Google e Facebook, os dados dos usuários se tornaram um importante ativo para as empresas.

Entretanto, mais do que desenvolver uma tecnologia para coleta e armazenamento de informações, o mais importante é saber o que fazer com elas, foi o que comentou, Cristian Picoli, CTO da ATM Digital, em nossa última Live de Quinta

Para Cristian, apesar de já, “velho conhecido”, o Big Data, ainda esconde, muitos segredos para a maior parte dos negócios.

A gestão de dados, não é tão simples quanto parece, e ainda tem muito a ser extraído deste gigantesco universo de vídeos, textos e imagens, que são constantemente gerados no ambiente digital.

“De nada adianta termos acesso a todas as repostas, se não sabemos fazer as perguntas corretas”

Para que os dados possam ser utilizados como motor da inovação, é preciso que as empresas, desenvolvam, desde o início, uma cultura assertiva orientada à geração, captura e seleção de dados para que estes possam ser transformados em “informação” e “inteligência de mercado”.

Para muitos executivos, isto ainda não é óbvio, e o que temos visto é uma tentativa de tirar proveito de um “bando de dados” e não de um banco de dados.

A tecnologia, por trás deste conceito (Big Data), vem crescendo de forma exponencial, para ajudar a manipulação desta imensidão de dados que são disponibilizados a cada segundo.

Um bom exemplo disso é a captura de informações de consumo de alimentos de milhões de usuários, a partir dos cardápios de restaurantes publicados na internet.

É o que faz a Smart Menu, uma startup que produz diretrizes estratégicas para toda a cadeia de serviços de alimentação (foodservice) e que vem ajudando restaurantes, distribuidores e fabricantes a encontrar as melhores soluções para o ajuste de demanda e oferta, deste setor.

Outro ponto chave para que outras iniciativas como a Smart Menu possam surgir, é a cultura de inovação aberta (open innovation), em que os dados possam ser compartilhados e utilizados de forma colaborativa. 

Hubs como a WeGo, atuam para conscientizar as empresas a desenvolver essa cultura e de fato transformar os dados em matéria-prima para a solução de problemas reais da sociedade.

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Coluna: Empreenda Startup

Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

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