Como ter ideias de negócios milionários e exponenciais?

Há um certo glamour em torno de uma ideia geradora de um negócio, ou da criação de um novo produto, ou mesmo ainda na abertura de uma loja física.

Há um certo glamour em torno de uma ideia geradora de um negócio, ou da criação de um novo produto, ou mesmo ainda na abertura de uma loja física.

Geralmente as pessoas acreditam que para ter “ideias de negócios milionários” como é o caso de algumas startups, é preciso ter criatividade. Até posso concordar, em partes, que a criatividade é um elemento importante para a criação de negócios exponenciais, mas há uma atitude fundamental que o empreendedor precisa ter antes de tirar um coelho da cartola.

Essa atitude essencial a todos os empreendedores (não apenas no início, mas em toda a sua jornada como empresário) é a observação de problemas/desafios.

Portanto, é na capacidade do empreendedor, de identificar problemas e buscar soluções para resolvê-los, que reside a oportunidade.

Por esse motivo, é comum encontrarmos fundadores que criaram negócios a partir de uma situação vivida, em que a indignação, os levaram a fundar um negócio que resolve uma dor de muita gente.

Já, na perspectiva dos investidores, estes, estão sempre buscando empreendedores que procuram resolver problemas de “muita” gente. Se aquele problema identificado é também um problema de muita gente, significa que o mercado é amplo e justifica o investimento.

A palavra de ordem aqui é empatia, ou seja, se estou procurando criar um negócio de sucesso, devo deixar de lado a paixão pela solução que está na minha cabeça e me concentrar no problema, pois se há problema, há que esteja disposto a pagar para resolveê-lo.

3 fatores para ter ideias de negócios milionários:

1. Um problema que você já passou ou está passando.

É muito comum que o empreendedor busque criar uma solução para resolver um problema específico que ele mesmo está enfrentando, e após resolvê-lo, percebe que tem outras pessoas passando pela mesma situação.

Para ilustrar essa situação, veja a história de alguns empreendedores.

Em 2011, o Google organizou, no Rio, o 1º Startup Weekend no Brasil, e um dos participantes foi o empreendedor Tallis Gomes.

Ele trazia de casa uma ideia fixa que iria explorar no evento, para solucionar uma dor do setor da mobilidade no Brasil. Sua ideia inicial era criar um site que mostraria todas as rotas de ônibus e metrôs das grandes cidades, mas logo foi avisado que o Google já estava lançando essa funcionalidade no Maps.

E foi nesse desejo de atuar no mercado de mobilidade e sentimento de frustração que Tallis tentava retornar para casa

Ao retornar para casa, após o 1º dia do Startup Weekend, numa noite chuvosa, em que precisou chamar um táxi, sentiu na pele a dificuldade de entrar em contato com a central do serviço. Desistiu e voltou a pé, para retornar no dia seguinte com uma nova ideia que daria origem ao Easy Taxi, aplicativo que facilitaria chamar um táxi e ganhou mais de 30 países.

Um outro caso parecido é o de João Pedro Resende, que em 2010 havia acabado de escrever um e-book, porém não tinha nenhuma forma fácil e simples de comercializar o produto digital. Então, ele resolveu programar uma solução para gerenciar esse pagamento e a entrega deste produto.

Desta forma nasceu a Hotmart, e logo João Pedro percebeu que outros infoprodutores como ele, também precisavam de uma plataforma para vender seus cursos online.

E foi assim que a Hotmart se tornou um dos grandes players no mercado de tecnologia para educação online

2. Um problema que está à sua volta, ou no mercado em que você atua.

Diferentemente do primeiro caso, aqui o empreendedor não está sendo afetado diretamente pelo problema, mas ele é capaz de observar oportunidades num setor ou mercado em que atua.

Chamamos de intra-empreendedor àquele que decide empreender inovando dentro da própria empresa em que trabalha, observando falhas e oportunidades no seu dia a dia.

O programador Lincoln Ando foi contratado para fazer parte de uma equipe de desenvolvimento num dos primeiros bancos digitais do Brasil.

Ele percebeu que o projeto se atrasou devido à falta de uma tecnologia capaz de identificar e certificar os dados de usuário, um serviço que não estava ligado diretamente ao desenvolvimento do projeto, mas foi o insight que levou Ando a criar a IDWall, empresa que forneceria essa tecnologia para que outras empresas pudessem focar apenas no seu “core business”.

Também, José Renato Hopf, ex-executivo do Banrisul (banco estatal do Rio Grande do Sul), que em 2003 decidiu sair após identificar uma dor no mercado de meios de pagamentos, no Brasil.

Na época a Visanet (atualmente Cielo) e a Redecard tinham exclusividade de realizar pagamentos das bandeiras Visa e Mastercard respectivamente, o que obrigava os lojistas a terem 2 maquininhas. Além disso, vários cartões de crédito regionais ficaram de fora desse mercado criando um monopólio entre as duas empresas.

Hopf saiu do banco para criar a GetNet, a primeira maquininha que aceitaria quase todas as bandeiras de cartão de crédito, inclusive as regionais, e com isso revolucionou o mercado de meios de pagamentos

3. Identificar um problema num mercado desconhecido

Neste caso, embora o empreendedor não tenha vivenciado o problema, e tão pouco seja um insider de um segmento, é a partir de insatisfações e informações de terceiros, que surge o gatilho para uma observação de problemas a partir de uma ótica externa.

Com certeza você conhece inúmeros casos de empreendedores que abriram padarias, restaurantes e outros serviços, a partir da observação externa, e que identificaram uma chance de fazer algo melhor, ou de chegar primeiro, num dado local

O próprio Tallis Gomes, que depois de vender sua participação na Easy Taxi, em parceria com um amigo do mercado de beleza, decidiu explorar uma oportunidade, criando a Singu, plataforma que facilita o atendimento em domicílio de manicures, maquiadoras e outros profissionais da beleza.

Portanto, mais do que “ideias milionárias de negócios exponenciais” é fundamental que o empreendedor observe, pesquise e valide problemas reais.

Mas fica aqui uma ressalva: Empreender não é para todo mundo. Uma ideia é apenas uma ideia, até que ela seja executada. Execução é o que faz o mundo girar.

Caso você tenha uma ideia de negócio e gostaria de colocá-la no mercado, em fevereiro a WeGo está promovendo a sua primeira turma do Hackathon Start em 2021, um programa para te dar toda a orientação para transformar essa ideia em um negócio exponencial e viabilidade real no mercado.

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Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

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