Dados, o novo Petróleo! Como o Food Service está aproveitando esta inteligência da internet para vender mais.

Você já deve ter ouvido falar que “dados” é o novo petróleo, mas o que isso realmente significa? 

A ideia de que dados são tão valiosos quanto ao “ouro negro”, aponta para a tese de que, quem souber aproveitar o seu potencial, larga na frente.

Mas como podemos ter acesso a esse ouro? 

Diferentemente do petróleo, cujo maior desafio é localizar reservas subterrâneas, uma infinidade de dados está disponível, de forma pública e totalmente acessível por qualquer um, na internet…

A questão aqui, é como fazer o uso adequado, desta matéria prima.

Assim como o petróleo, este mundo de dados, precisa ser refinado, e transformado em informações que façam sentido, para quem pensa em usá-los.

Foi pensando nisso que a SmartMenu, uma startup, fundada em agosto/19, desenvolveu uma plataforma para ajudar a cadeia de suprimentos do Food Service, um dos setores mais afetados (para bem e para mal) pelo lockdown.

Entenda por Food Service, tudo o que está relacionado ao mercado da alimentação fora do lar: produção e distribuição de insumos, alimentos, equipamentos e serviços.

Na live desta semana, conversei com os fundadores da SmartMenu, especialistas em extrair dados da internet e transformá-los em inteligência de mercado para ajudar donos de bares e restaurantes, distribuidores e fabricantes da indústria de alimentos, a repensarem suas estratégias comerciais.

Ao contrário do que aconteceu com a Cambridge Analytica, que utilizou dados pessoais do Facebook, dos americanos, para campanhas políticas, aqui estamos falando dos milhares de cardápios dos estabelecimentos, disponíveis na web.

Imagine que a partir da mineração dos dados dos aplicativos de delivery, como iFood, Rappi e Uber Eats, e usando um pouco de inteligência artificial, é possível organizar e classificar estes dados, de forma a saber, por exemplo, qual região demanda mais insumos por um determinado tipo de culinária, faixa de preços, etc.

Ou seja, uma pizzaria, do interior de São Paulo, pode entrar no radar de um distribuidor de atum, do Espirito Santo, apenas porque tem o seu cardápio publicado.

Sem contar que fabricantes podem prever demandas de insumos, por tipo e culinária, faixa de preços, por região, etc.

Julio Manfio e Gabriel Beleli, fundadores da SmartMenu, em conjunto com mais três amigos (Caique Murano, Vitor Luquesi e Talles Viana), venceram na semana passada, o SancaThon, uma maratona de desenvolvimento, organizada pela USP de São Carlos, que reuniu desenvolvedores, representantes da indústria, redes de restaurantes, distribuidores, software houses e consultorias para a criação de soluções inovadoras para o Food Service.

Uma jornada de 14 dias, em que, cerca de 60 grupos, validaram ideias para virar de cabeça para baixo toda a cadeia de valor do segmento.

Se você ficou interessado e quer saber como foi este bate-papo, assista a gravação desta live com os funders da SmartMenu.

Eventos como este, os chamados hackathons, vem sendo adotados com excelentes resultados, como inovação aberta, por muitos setores da indústria. 

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Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

contato@wegohub.com.br

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