De Volta Para o Futuro – Como o Design Thinking vai ajudar a reconstruir o mundo.

No filme “de volta para o futuro II” o jovem Marty McFly, viajando no tempo, adquire (em 2015) um almanaque esportivo que planejava levar para 1985 para poder acertar os resultados de jogos esportivos, 

O que você acha de adquirir a habilidade de prever o futuro, e conquistar aquelas oportunidades capazes de mudar a sua vida definitivamente?

Já pensou em aproveitar a alta das ações do Magazine Luiza, Apple, Amazon, ou mesmo do Bitcoin e garantir uma aposentadoria gorda.

De fato, se há uma habilidade que eu gostaria de ter, e talvez você também, é a de prever o futuro. E foi para falar sobre isso que convidei o meu amigo Rafael Davini, especialista em Design de Experiências, na FNO – From Now On, na última Live de Quinta, da WeGo, mas antes precisamos contextualizar um cenário que não está no filme…

Para explicar o ambiente empresarial, e por que não dizer, o mundo de hoje, que muda em alta velocidade, de destino incerto, de várias respostas para uma mesma questão, etc. surgiu um termo (sigla) que descreve este ambiente extremamente agressivo e desafiador: V.U.C.A.

O exército americano já usava a sigla desde o final dos anos 90, mas despois do atentado de 11 de setembro (em 2001), o termo ganhou propriedade, e mais recentemente, a partir de 2010, o mundo dos negócios adotou o conceito, com o mesmo intuito.

VUCA é um acrônimo das palavras em inglês Volatility, Uncertainty, Complexity, Ambiguity. (Volatilidade, Incerteza, Complexidade, ambiguidade)

O mundo VUCA carrega uma série de desafios para as empresas e para os profissionais, diante das incertezas das mudanças rápidas. 

Mas como se preparar para esse universo tão complexo! Quais habilidades o profissional e as empresas precisam ter para se darem bem nesse cenário?

Fatores como transformação digital, alto volume de dados e as novas exigências do consumidor, marcam essa nova era, o que obriga a adaptação das organizações para que não fiquem para trás.

Por outro lado, a inovação dificilmente vai ocorrer no caminho primário das organizações, pois o caminho primário está focado no resultado. Apenas uma pequena parcela se volta para a estratégia de longo prazo.

Na conversa com Rafael Davini, ele lembra a importância do pensamento de design para tentar “prever” o futuro através da criação de cenários, mas lembra que o mindset humano, é de escassez, e isso é contrário a pensamento colaborativo: “- se eu colaborar, o outro terá chances iguais ou maiores que as minhas, de avançar”.

Já, num pensamento de abundância, se eu colaborar, genuinamente, eu incentivo as pessoas a seguirem caminhos paralelos, e são justamente estes caminhos paralelos que vão dar às organizações o diferencial que elas precisam para inovar.

No filme, o almanaque de esportes, que Marty comprou, diz que um time da Flórida (EUA) ganhou o Campeonato Nacional de Baseball em 1997. Mas quando o ano de 1997 chegou, na vida real, o vencedor foi o Florida Marlins – time que nem existia quando o filme foi lançado!

Assim como no filme, prever é impossível, mas podemos imaginar, e construir alternativas para este imaginário, e para isso precisamos abrir espaço, para a prática da cultura de colaboração.

Tecnologia hoje é comoditie. É meio, não é fim e a transformação digital acontece muito mais pela relação do ser humano com o ambiente e a tecnologia, do que pela própria tecnologia.

O processo de criação de uma cultura de Desing Thinking, não é tão demorado, mas certamente não é uma virada de chave, e vai depender muito do apoio dos stakeholders e decisores.

Empatia, Colaboração e Experimentação, são os três pilares que dão suporte a uma cultura baseada no Design Thinking, mas a dificuldade de fazer as pessoas entrarem no fluxo do pensamento de design, levou a FNO a criar uma dinâmica prévia, chamada de Design do Pensamento Elástico, que desativa o pensamento analítico dos participantes e estimula um pensamento flexível, capaz de “prever” diversas situações, e em diferentes tempos, como passado e futuro, despertando a consciência criativa e acelerando a colaboração.

E para ilustrar um pouco desta conversa, quero te convidar a fazer um exercício comigo. 

Você já se se imaginou comendo carne de planta?

Não, então procure imaginar que você é o responsável por um dos maiores frigoríficos do mundo e que em 2035 (apenas 15 anos a frente), não será mais permitido a comercialização de carne a partir do abate de animais.

E então, senhor CEO? O que você faria para cumprir esse cenário que projetou?

Isto pode parecer absurdo, mas é exatamente o que está acontecendo com a indústria automobilística, que deixará de produzir motores a combustão em 2025, e que vem fazendo com que empresas, como a BOSCH, tenham que rever o seu papel para continuar viva no mercado.

Hoje, eu vou parar por aqui! Mas te convido a conhecer e se inscrever no nosso canal do YouTube, onde você pode assistir a esta e outras lives super bacanas, sempre falado do universo do empreendedorismo de inovação, e transformação digital.

Temos também nosso grupo de WhatsApp onde compartilhamos conteúdos diários, você pode conversar com os diretores da WeGo e ter acesso a mentorias gratuitas para o seu negócio. Para entrar no grupo, cole esse link no seu navegador: bit.ly/wegovip

Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

contato@wegohub.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *