Hora de atualizar o Sistema Operacional da sua empresa.

Quem não se lembra do Windows Vista (pelo menos de nome), ou quem nunca teve que atualizar o seu smartphone para conseguir algumas funcionalidades novas?

Assim como o seu smartphone, ou seu computador, que de tempos em tempos, precisam atualizar o seu SO – Sistema Operacional, para conseguir rodar os novos aplicativos, as empresas, não são diferentes.

Nos dias de hoje, fazer uma analogia com um smartphone, para explicar “Cultura Empresarial”, talvez faça mais sentido, do que, em meus áureos tempos de consultoria, quando eu explicava excelência operacional para meus clientes, através das engrenagens ajustadas de um relógio suíço.

Calma lá! Não faz tanto tempo assim…  Aliás, quando comecei os meus estudos técnicos, o computador pessoal, nem existia, mas posso garantir, que não sou um dinossauro. A verdade é que tudo é muito rápido, mesmo!!

Segundo a própria Lei de Moore (co-fundador da Intel), o crescimento tecnológico é exponencial, o que nos leva à obsolescência, a ciclos cada vez mais curtos.

O problema disso é que não nos damos conta do quanto temos que nos adaptar, em termos sociais e antropológicos, para acompanhar os avanços promovidos pela tecnologia.

Mesmo você, que está super antenado, em inovação, pode me dizer há quanto tempo teve o seu primeiro encontro com termos como Blockchain, Machine Learning ou Inteligência Artificial? 3 anos, 5 anos talvez?

Pois bem, o planejamento estratégico das grandes empresas, precisam, vislumbrar cenários com prazos bem maiores do que este, para conseguir justificar os seus planos de investimentos, e é aí que o “bicho pega”!!!

O convívio com ambiguidades, é uma competência, mais do que exigida, pelos líderes transformadores, mas isso nunca foi tão evidente como nos dias atuais, e a pandemia colocou nossos heróis contra as cordas.

Depois de uns bons anos como executivo, e outros tantos como consultor, fui convidado para um evento (18 de fevereiro de 2018), em Campinas, num lugar que eu não conhecia até então.

Chegando lá, tive uma sensação “meio esquisita”. Apesar dos anos de experiência em gestão empresarial, em que, aprimorei minha visão radiográfica para modelos de negócios, percebi que estava num lugar diferente.

Um espaço colorido, mesa de pingue pongue, uma galera jovem, e ainda por cima, uma geladeira da Heineken, onde qualquer um podia, simplesmente, abrir e pegar a sua long neck!!?

Naquele momento, recebi uma notificação do meu sistema operacional: Atualização Disponível – Baixar agora?

Senti que era hora de fazer o download de um novo modelo mental, e naquele instante, pensei comigo: “- Como serão os próximos 5 anos, se eu não começar agora?”

E foi sobre isso que conversei, nesta Live de Quinta, com minha amiga Carolina Kia, sócia e CEO da WeMe, o tal estúdio de inovação e design, que mexeu comigo.

Startup Weekend – 2018 – Weme

A WeMe nasceu como uma agencia de publicidade, mas os perfis complementares, dos seus fundadores, em gestão e design, fizeram dela, desde cedo, uma espécie de consultoria, diferente das tradicionais.

Além do espaço físico, que sempre agregou densidade ao ecossistema de Campinas, e abrigou eventos como Startup Weekend, entre outros, a WeMe, também, por 3 anos, atuou como aceleradora de startups.

Hoje, apesar da presença, em cinco cidades (Campinas, Rib. Preto, Florianópolis, Uberlândia e São Paulo), a empresa, derrubou as barreiras físicas, e está rodando seus, mais de70 projetos, de forma 100% online.

Para Kia, o Design é como se fosse o coração da sua visão de mundo. E como você já viu aqui, em outras oportunidades, este “Design” não é apenas uma arte gráfica ou o projeto de um objeto. É sim uma forma de pensar, centrada no usuário e nas suas dores, e que se desenvolve em ciclos iterativos e infinitos de evolução.

A analogia da cultura organizacional, que falamos no início, com a atualização de um smartphone, levou a Weme a criar uma metodologia chamada Bizhack, que é como se fosse uma “linguagem de programação” para ajudar as empresas a fazerem a sua “atualização”.Num paralelo lúdico, o hardware (parte física dos smartphones) está para a infraestrutura das empresas, assim como os aplicativos e o conhecimento estão para as pessoas. Neste sentido, o sistema operacional (IOS, Androide,

etc.) pode ser associado à cultura organizacional, que gerencia tudo isso, e é quem deve estar atualizada para atender as demandas do usuário. 

Hubs como a Weme e a WeGo, vêm trabalhando na mesma direção para conscientizar pessoas e corporações a desenvolver uma cultura mais aberta, colaborativa e mais humana de transformação digital.

Se você se interessou, assista essa entrevista e outros bate-papos sobre inovação, empreendedorismo e transformação digital, no nosso canal do Youtube: youtube.com/wegohub

Você também agendar uma mentoria comigo e com nosso time, gratuitamente, basta fazer parte do nosso grupo, onde compartilhamos diariamente conteúdos de inovação e empreendedorismo: bit.ly/wegovip

Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

contato@wegohub.com.br

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