Inovação corporativa como pilar da nova economia

“As empresas do futuro já existem”.

No ano passado, durante a sua visita à Campinas, o investidor Tommaso Di Bartolo afirmou que em 8 anos, 75% das grandes empresas iriam desaparecer.

Outro profeta, à la apóstolo João Evangelista, é John Chamber, ex-presidente da Cisco, que afirmou, em 2018, que 40% das empresas iriam falir em 10 anos.

Se vai ser 40%, 75% ou 3,14% não importa, mas apesar desta visão catastrofista destes “profetas”, é fato que estamos vivendo uma época, sem precedentes, de reinvenção dos modelos de negócios, a chamada Transformação Digital. E só lembrando que não nos faltam exemplos deste começo de era: Nokia, Kodak, Blockbuster, Xerox entre outras, que estão aí para contar o quanto dói uma saudade…

Mas, também é certo que muitas empresas vão se reinventar e seguirão a sua história. Já é possível perceber o amadurecimento do ecossistema de inovação, que tem fomentado uma nova cultura, e que vem ganhando espaço e sensibilizando os atores dessa peça: empresas, escolas, poder público, empreendedores, hubs de inovação, etc.

Um certo senso de urgência chegou ao mercado e muitas empresas estão se movimentando de forma rápida para preservarem o seu legado. Algumas delas, inclusive já contrataram, a peso de ouro, serviços de consultoria desses teóricos do apocalipse….

Fernando Aguirre, sócio da KPMG que esteve conosco na última Live de Quinta também compartilha desta visão, e comentou que a própria KPMG teve que passar por essa transição: “O que para muitos era o fim, agora é o recomeço”.

Ele contou sobre projeto Leap, fruto da parceria entre a KPMG e a Distrito, hub de inovação, que está contagiando uma empresa centenária, como a KPMG, com uma mentalidade “startupeira”.

Para Fernando, a pandemia só acelerou a necessidade das empresas de se reinventarem, e justifica a urgência em função da demanda que ele classifica em 4 perfis:

– Aceleração: Empresas como e-commerces e alimentos explodiram a demanda e o crescimento;

– Estável: A demanda se manteve estável, como por exemplo, empresas ligadas à higiene;

– Segmentos que precisam de uma transformação, por mudanças de hábitos e prioridades do consumidor, como a indústria automotiva e turismo;

– E aquelas empresas que precisam realizar um CTRL + ALT + DEL e “restartar” todo o negócio, como é o caso do mercado hoteleiro e do entretenimento;

Já comentamos aqui outras vezes, mas vale sempre relembrar, que o grande desafio da inovação, não é o processo criativo em si, mas principalmente a cultura do medo de errar e o compromisso com os resultados, proeminente em qualquer empresa que se prese.

Numa época, não muito distante (década de 90), o mercado passou pelo mesmo dilema, e para sobreviver, as empresas tiveram que investir pesado em reengenharias, certificações de qualidade, downsizings, etc., e com isso acabaram criando um mindset do tipo “faça certo da primeira vez”.

Mesmo os gestores mais jovens, sabem que é muito difícil arriscar os resultados de hoje e incentivar suas equipes a errar. Por mais que haja uma consciência sobre a importância criativa e inovadora do aprendizado pelo erro rápido e barato, quem está disposto a assinar este cheque, senão em um momento de vida ou morte?

Como você pode observar, apesar deste armageddon, o amadurecimento do ecossistema e iniciativas como as que comentamos aqui, podem não apenas garantir a sobrevivência das empresas, mas também a reinvenção dos negócios.

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