Marketing e vendas 4.0: por que as grandes empresas precisam se preparar para essa conversa?

O “6 em 7”, que virou objeto de desejo de milhões de brasileiros que querem criar negócios digitais pela internet, se propagou pela iniciativa de Érico Rocha, ao adaptar um modelo americano, chamado Fórmula de Lançamento.

“6 em 7”; “6 em 1”; “7 em 7”

Estes termos fazem parte do jargão do marketing digital, muito popular entre os infoprodutores, mas nem tão familiar para a maioria dos profissionais de marketing e vendas das grandes organizações.

O “6 em 7”, que virou objeto de desejo de milhões de brasileiros que querem criar negócios digitais pela internet, se propagou pela iniciativa de Érico Rocha, ao adaptar um modelo americano, chamado Fórmula de Lançamento.

Estes termos fazem referência ao faturamento conquistado num determinado período. Ele relaciona o número de dígitos da receita com o número de dias, ou seja, 6 dígitos em 7 dias. Estamos falando aqui de vendas acima de R$ 100 mil para 7 dias de carrinho aberto (período que ocorrem as vendas).

Um número bastante atraente, levando-se em conta o formato dos produtos, como e-books, aulas ao vivo, cursos online, imersões, mentorias, e uma infinidade de combinações que têm garantido para muitos profissionais deste mercado receitas entre 1 à 15 milhões de reais por ano.

Isto é bem mais do que a maioria das pequenas e médias empresas brasileiras, sem falar dos ativos necessários que os “negócios offline” exigem para operar, que é bem maior do que no caso dos infoprodutores.

Mas é claro que não existe dinheiro fácil em nenhum lugar, e como todo negócio, ele tem seu ciclo de vida, que também é afetado pela competição e não há garantias de um negócio sustentável no longo prazo, sem gestão.

Costumo dizer aos nossos mentorados: “existe um grande abismo que separa um produto de um negócio”.

Todo e qualquer negócio que dependa, exclusivamente, da produtividade do fundador, estará em risco, quando o “artista” precisa se afastar.

Obviamente, este não é um privilégio exclusivo de infoprodutores, mas de todos os negócios: advogados, dentistas, comerciantes, etc. que não profissionalizam a sua empresa, tornam-se reféns de suas próprias competências, e passam uma vida sem direito nem mesmo de adoecer, quiçá férias.

Da mesma forma, na prática, o negócio digital depende do grau de comprometimento do “infoprodutor” que precisa passar longas horas dedicado à criação e suporte, se quiser continuar faturando.

Certo Feijó, mas o que esse mercado de infoprodutores tem a ver com as grandes empresas? E por que elas não estão preparadas para essa conversa?

Vimos, nestes 10 anos, vários infoprodutores explodirem suas receitas, mas para chegarem a estes patamares, eles precisaram dominar técnicas do chamado MARKETING e VENDAS 4.0. Plataformas digitais para envio de e-mails, construção de sites, compra de mídia no Facebook e Google, vendas na internet, trafego, funil de vendas, entre tantos outras, sem falar do domínio de ferramentas ligadas à produção de conteúdo e toda a parafernália de monitoramento de indicadores, o chamado “analytics”.

O grande desafio para as grandes empresas, é a velocidade das mudanças. Mesmo, com a capacidade de alocar recursos humanos e financeiros em massa, o modelo tradicional de departamentos que não integra Marketing e Vendas padece, diante da rapidez com que novas plataformas e ferramentas são criadas e propagadas no universo do marketing digital, por isso não conseguem serem efetivas nesse novo processo de vendas através da internet.

Há um “excesso de tecnologia”, e não adianta ter as ferramentas se os times não estiverem engajados no processo orquestrado pela jornada do cliente. Há uma mudança no comportamento de consumo, ditada pelo bombardeio de conteúdo informativo no ambiente digital. Uma coisa é estar na internet, a outra é “presença digital”, e os meios tradicionais de comunicação, ainda que digitais, perdem eficácia a cada dia e se ternam, cada vez mais caros. Por isso, conteúdo relevante é a moeda de maior peso que as empresas precisam ter.

Para Giovanni Cocco, empresário e estrategista digital, que esteve com a gente em nossa Live de Quinta, as empresas não têm um processo claro por duas razões: Conhecimento e Tecnologia.

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Na opinião de Giovanni, os executivos, precisam visualizar as áreas de “Marketing e Vendas, de forma estratégica, como uma só”. Sem este conhecimento, a tecnologia disponível não é explorada em todo seu potencial.

Giovanni chama ainda a atenção, para um outro aspecto, geralmente negligenciado: O Funil de Vendas, velho conhecido da área comercial, não contempla o marketing. É preciso que o Inbound (Marketing de Conteúdo), converse com o Outbound (Prospecção Ativa e Inside Sales).

Muitas das grandes empresas já reconheceram a importância da produção de conteúdo para explorar a jornada do consumidor e trabalhar seu branding, porém são poucas as empresas que têm clareza, de fato, de como essa estratégia se converte em vendas no final do processo. Clareza esta, que os infoprodutores, pela necessidade de otimizar os seus investimentos, já comprovaram.

Existem milhões que estão sendo deixados à mesa, e a mudança desta cultura no processo de vendas, também faz parte da transformação digital que o mundo empresarial está atravessando e por isso, hubs como a WeGo são indispensáveis para ajudar na implementação desta cultura.

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Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

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