Por que a maioria das empresas morrem cedo?

” O brasileiro antes de tudo é um forte.”

A falta de fundamentos sobre empreendedorismo em nossas escolas de base e o pouco acesso à educação de qualidade, tem produzido, ao longo de décadas, empreendedores de muita fé e pouco preparo, isto é, tem muito mais gente empreendendo por necessidade do que por oportunidade.

Mas apesar da garra, marca registrada, dos empreendedores tupiniquins, o SEBRAE aponta que 60% das empresas não chegam ao quinto ano de vida. Em linhas gerais, significa dizer que, se você passar, hoje, pela principal avenida da sua cidade irá observar que apenas quatro empresas estarão com as portas abertas, das dez que ali estavam, há cinco anos.

Nesse aspecto, o cenário para as startups é ainda mais duro. É senso comum entre os investidores, que apenas uma em cada dez startups investidas irão remunerar o capital, justificando as outras nove, que não encontraram o seu caminho.

O problema surge com a ideia!

O sonho de construir um negócio de sucesso, faz com que, muitos empreendedores de primeira viagem, arrisquem suas economias indo direto para a prática sem sequer saber se existe mercado para o seu projeto.

É comum também, vermos empreendedores criando cópias de outros negócios que estão se popularizando. Isso gera uma bolha e todo mundo perde. Foi assim com a febre das paleterias mexicanas. Poucas estão aí para contar a história

Mas nem tudo está perdido. No ano de 2019 um estudo da FGV, mostrou que o brasileiro empreendeu mais e melhor. Passamos a olhar para os problemas reais que nos cercam e criar soluções para estes problemas. Isso justifica o número de unicórnios (empresas com valor de mercado superior a US$ 1Bilhão) que o Brasil produziu nos últimos dois anos, 14 no total.

Para ajudar nesta mudança de cultura empreendedora, vemos aceleradoras, escolas, empresas, fundos de investimentos e governos se movimentando para apoiar quem queira pôr o pé nesta estrada.

Por esse motivo, os programas de aceleração da WeGo são estruturados com base numa metodologia chamada Lean Startup, criada por Eric Ries, autor do livro ‘A Startup Enxuta’

No Lean Startup, antes de sair executando a ideia, ou fazer qualquer investimento, o empreendedor precisa validar se o problema ou aquela necessidade de mercado realmente existem.

É muito comum encontrarmos empreendedores com forte propósito, mas com muito apego à sua ideia. Apaixonar-se pela ideia, e não pelo problema a ser resolvido, é uma mudança de paradigma que encurta o caminho para o crescimento.

Uma vez que o empreendedor consegue reconhecer uma “dor” real da sociedade, o próximo passo é conhecer quem são as pessoas que sofrem dessa “dor”, e se estariam dispostas a pagar por uma solução. Conhecer o seu público alvo e a segmentação de clientes irá ajudar o empreendedor a construir uma PUV (Proposta Única de Valor), algo que realmente o diferencie perante os olhos de quem compra.

Após identificar uma dor real, conhecer os segmentos de clientes e ter validado a PUV, agora sim é hora de pensar na solução. Uma versão inicial do produto é mais do que suficiente para tangibilizar a experiência do usuário.

Um MVP (Produto Mínimo Viável) é algo para ser feito com baixíssimo ou nenhum investimento. Algo que possa ser experimentado pelo seu público e que possa ser melhorado ou descartado no momento seguinte. Serve apenas para o empreendedor aprender e saber se está no caminho certo.

Imagine que antes de alugar, reformar, montar e inaugurar uma doceria no principal shopping da cidade, o empreendedor decida experimentar vender suas guloseimas para quem frequenta o shopping via whatsapp ou porta a porta. Isto é validação…

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Uma vez confirmado que a sua solução tem sentido para o consumidor, agora é hora de pensar nos canais de relacionamento e no modelo de negócios.

Pensando no exemplo da doceria, o empreendedor pode descobrir que a melhor maneira de distribuir os seus produtos talvez seja pelo ambiente digital e não através de uma loja física. Quem sabe até, ele possa criar uma espécie de assinatura para seus doces, ou seja, um modelo de negócios, onde o consumidor recebe periodicamente sobremesas fresquinhas, e gera uma receita recorrente para o empreendedor, algo até então, inimaginável no modelo anterior.

Agora é o momento certo para conhecer a sua estrutura de custos e planejar o crescimento. Estratégias de marketing e vendas elaboradas com cuidado, vão ajudar a atrair outros consumidores com comportamento de consumo similares aos primeiros compradores. Agora sim, o seu negocio pede algum investimento. É hora de escalar as vendas e ir em busca do tão sonhado PMF (Product Market Fit), aquele momento, em que a sua solução se encaixa com uma oportunidade de mercado.

Num mundo onde a internet é capaz de colocar o seu produto em contato com consumidores do mundo todo, certamente este empreendedor estará preparado para o chamado, crescimento exponencial.

Acredite, este é o perfil empreendedor que os fundos de investimento estão buscando avidamente. Não faltará capital para você derrubar barreiras geográficas e se tornar um novo unicórnio!

Caso queira saber um pouco mais sobre Lean Startup, fica aqui meu convite para você: No próximo sábado, 19 de dezembro, às 14 horas, faremos um workshop gratuito e online: MASTERCLASS STARTUP MINDSET.

Neste workshop o empreendedor irá conhecer os detalhes da metodologia Lean Startup, metodologia comprovada por empresas como Nubank, Ifood, Netflix, Google, etc., para lançar serviços e produtos milionários.

Se inscreva gratuitamente para Masterclass Startup Mindset pelo site do Sympla, clicando no link: bit.ly/IVEventoMasterClass

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Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

contato@wegohub.com.br

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