Por que o seu time precisa de diversidade para inovar?

O Magazine Luiza tem sido manchete ultimamente, na imprensa brasileira, não apenas pela alta de suas ações, compra de empresas, ou pelo crescimento de sua plataforma digital Magalu, mas nesta semana a empresa de Luiza Trajano surpreendeu ao criar um “Programa de Trainee para Negros”.

para negros porque percebeu que não haviam negros em cargos diretivos da empresa.

Se a Magalu vai ser bem sucedida em aumentar a diversidade com esse programa só o tempo dirá, mas a iniciativa é positiva pois a diversidade é essencial para se construir uma cultura de transformação digital forte.

Dentro desse tema, um outro desafio importante para as empresas é a necessidade delas lidarem com a diversidade de gerações e este foi o tema da nossa Live de Quinta dessa semana, em que conversei com Nelson Fernandes Junior, ex – Executivo Global de Logística na IBM e líder do Projeto Gray Talent, um programa que incentiva profissionais acima de 55 anos e empresas a terem um olhar diferente sobre o pijama (aposentadoria).

Na visão dele, os executivos sêniores de hoje, precisam ter flexibilidade e  mente aberta para continuar aprendendo e se desenvolvendo no mercado de trabalho. 

Para Nelson, a longevidade vem aumentando e estaremos por mais tempo no mercado de trabalho. Ele também defendeu que as empresas devem compor seus quadros com a mescla de executivos jovens e seniores para lidar com os desafios da transformação digital.

Portanto, eu acredito que as empresas mais bem sucedidas terão por essência uma cultura com uma diversidade forte, seja ela qual for.

E em busca dessa diversidade, as empresas estão criando times no formato de “squads”, em que pessoas de diversos perfis e funções se reúnem em torno de um projeto.

Este conceito de squads nasceu em empresas de entretenimento como o Spotify e a Pixar Animation Studios, e vem se tornando frequente nas organizações pois em grupos menores, os projetos ganham agilidade e efetividade ao longo do tempo, e além disso, juntar pessoas de diferentes têm demonstrado um maior poder criativo.

Mesmo não tendo esse nome, a Pixar já trabalhava com pequenos grupos de criadores para suas histórias mais icônicas desde a década de 90. O trabalho em grupos menores focados em apenas um projeto, e protegido da política corporativa, permitia aos criadores errar e encontrar o melhor caminho para o produto final.

Porém, mesmo que uma empresa decida hoje adotar algum modelo de “squad”, ela precisa antes, criar uma diversidade ampla em seus quadros, pois é a maneira diferente de ver o mundo, das pessoas, que gera o entendimento do melhor produto para o mercado.

Para a maior parte dos investidores de startups, o time ideal de fundadores também deve ser diverso. Para eles um time ideal é formado por um “hustler” (empreendedor e vendedor raiz), um “hipster” (que entende o consumidor e realiza o marketing), e um “hacker” (que gerencia o produto), o chamado 3H’s.

Se você está pensando em desenvolver uma cultura de transformação digital em sua empresa, hubs como a WeGo possuem programas específicos com esse propósito.

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Coluna: Empreenda Startup

Feijó – CEO da WeGo Hub de Inovação

Fundador do Movimento IDEIA e voluntário do Startup Weekend.

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